sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dia dos Pais

Já estamos em agosto. Mês de tantos acontecimentos tristes na nossa história, fatos esses que já deram margem para um livro que depois virou minissérie. Agosto; agosto, o mês do desgosto, do “cachorro-louco” e principalmente o mês que comemoramos do dia dos pais.
Falando com o meu pai uma ocasião dessas por telefone, perguntando onde ele iria passar a sua data, na intenção de me deslocar para onde ele estivesse é claro, afinal de contas, seria mais do que justo, pois ia ser comemorado o dia dele e de mais ninguém. Para minha surpresa, ele disse em palavras bem sucintas algo do gênero;
Vou fazer o que faço todos os finais de semana, pois é um final de semana comum igual a outro qualquer, para mim, dia dos pais é todo santo dia.
Aquela resposta de alguma forma me fez olhar para o dia dos pais, como eu realmente concordo, e não como a mídia nos mostra e o comércio nos vende, mas como os pais sentem todos os dias em que acordam já preocupados com a sua prole. Se os filhos estão com saúde, se estudaram para prova, se a febre da noite passada cedeu se voltou com a namorada, se conseguiu o tão desejado emprego, se estão com dinheiro para passar a semana, como de fato estão? Se tomaram chuva na volta pra casa, e se realmente estão em casa. Enfim, todas as preocupações e alegrias que só os pais sentem. Digo só os pais porque especialmente os pais, tem uma forma de sentir diferente, não que eles não sintam, talvez, sintam até mais que as mães, ou tanto quanto elas. Mas estes senhores sábios, sabem a hora que a mãe, aquela deu a vida, deve entrar em cena, então eles se retiram e ocupam o papel secundário, ficam de longe, mas de muito perto zelando pelo nosso bem estar e felicidade. Matam no peito toda angústia que não gritam, toda a saudade que reprimem e todo o tempo que não podem estar juntos, porque precisam sair em busca do sustento pra sua família. Desde os primórdios foi assim, não que isso possa mudar, aliás, aos poucos já está mudando, mas na maioria dos lares, ainda continua o mesmo sistema. Pais saem em busca de sustento, enquanto as mães tomam conta dos filhos, desde que o mundo é mundo é assim.
E meu pai tem toda razão, todos os dias são os dias dos pais, aliás, todas as horas de todos os dias do ano eu comemoro por ser filha do meu pai.
Um brinde à todos os pais neste próximo domingo!

Um comentário:

  1. Oiee!!!
    Saravá, Lorassa Kátia Flávia!
    Para trilha sonora desta tua postagem, leia o presente para o DIA DOS PAIS que está no FRATURA EXPOSTA (http://bit.ly/4OKZ6T ). Visite, comente e distribua!

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